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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Hey Jude - The Beatles (Top500Rock)


"Hey Jude" é uma canção dos Beatles composta por Paul McCartney, creditada à dupla Lennon-McCartney, e lançada no Lado A do single Hey Jude/Revolution de 1968. Apesar da longa duração da canção (mais de sete minutos, o que era muito incomum na época), foi o single mais vendido dos Beatles.1 Foi eleita pela revista Rolling Stone a 8ª maior música de todos os tempos.2A canção foi escrita em junho de 1968, quando Paul McCartney foi visitar Cynthia Lennon e seu filho Julian. Após o interesse de John em Yoko Ono e o pedido de divorcio de Cynthia, Paul como amigo do ex-casal, sentiu que precisava dar seu apoio a ela.



Segundo Paul no “The Beatles Anthology”: "Eu achei que como amigo da família eu poderia ir a casa deles dizer que tudo ficaria bem, tentar animá-los e ver como estavam. Eu dirigi cerca de uma hora. Eu costumava desligar o rádio nessas viagens e cantarolar, vendo se conseguia compor canções. Então comecei a cantar - 'Hey Jules - don't make it bad, take a sad song, and make it better...' – como uma mensagem de esperança para Julian. Tipo, ‘qual é cara, seus pais estão se divorciando, sei que não esta feliz, mas você ficará bem.’ Depois eu mudei o nome de Jules para Jud, que era um personagem em Oklahoma! e eu gostei do nome.”
Posteriormente, Cynthia relembra: "Eu fiquei realmente surpresa quando, numa tarde, Paul chegou por iniciativa própria. Eu fiquei comovida pela sua evidente preocupação por nosso bem-estar, e ainda muito mais comovida quando ele me presenteou com uma rosa vermelha acompanhada de uma mensagem bem-humorada 'que tal isso, Cyn, se nós dois nos casássemos?' Nós dois rimos ao imaginarmos a reação do mundo a um anúncio desses. No caminho, ele compôs ‘Hey Jude’ no carro. Nunca me esquecerei de seu gesto de carinho e consideração vindo nos ver. Isso me fez sentir importante e amada, em oposição a me sentir descartada e ultrapassada."
McCartney gravou um demo no piano após seu retorno. Em 26 de julho, Lennon e Yoko estavam hospedados em sua casa, e Paul tocou para eles pela primeira vez. Paul fala sobre no livro “Many Years From Now” de Barry Miles: “Eu terminei tudo na minha casa em Cavendish e eu estava na sala de música no andar de cima quando John e Yoko vieram. Eles estavam de pé atrás de mim enquanto eu tocava para eles a canção. E quando chegou na frase: ‘The movement you need is on your shoulder,’ Eu olhei para ele e disse, ‘eu vou mudar essa linha, está meio fraco.’ E John disse, ‘Você não pode e sabe disso...é a melhor frase da canção.’ Essa foi a colaboração. Quando alguém fala firmemente para você manter algo que iria jogar fora. E toda vez que canto essa linha penso em John.”
John Lennon mais tarde deixou sua opinião sobre a canção ser direcionada ao seu relacionamento com Yoko, como dito na entrevista para a revista Playboy em 1980: “Paul disse que escreveu para Julian. Ele sabia que me separava e deixava de morar com Julian. Ele cuidava de Julian como um tio, e compôs ‘Hey Jude.’ Mas, sempre achei que fosse uma canção direcionada a mim. Se pensar bem, não quero ser comparado à aqueles fãs que lêem coisas na canções... Mas a letra: ‘Hey, John... go out and get her.’ Em seu subconsciente o anjinho dizia, ‘Seja abençoado, me deixe’ mas o seu diabinho não gostava nada daquilo, pois ele não queria perder sobretudo seu parceiro.”
Da mesma forma como fizera com "Yesterday", Paul passou a tocar sua nova canção orgulhosamente para qualquer um que encontrasse dessa vez sem medo do plágio (pois com Yesterday, ele tinha receio de que se tratava de uma melodia já existente). Um membro do Badfinger, a primeira banda a participar do selo dos Beatles, a Apple Records, relembra o primeiro dia deles no estúdio: "Paul foi até um grande piano e disse 'Hey, pessoal, ouçam isso', então ele se sentou e nos ofereceu um concerto completo de 'Hey Jude'. Nós ficamos embasbacados."
As anotações da canção foram compradas por Julian Lennon em um leilão por £25,000. Em 2002 a letra original escrito a mão foi leiloado por £80,000, mas Paul tentou impedir o leilão alegando que o artefato tinha desaparecido de sua casa em Londres, porém Richard Morgan, o representante da Christie's, disse que Paul nunca provou que o papel estava em seu poder. A justiça decidiu em favor de McCartney que proibiu a venda.

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